Parte 1
Este [Sintra Museu de Arte Moderna] nasceu para acolher, desde 1997, um precioso tesouro: a Colecção Berardo de Arte Moderna e Contemporânea, importante número de obras de arte internacional, moderna e contemporânea, com uma perspectiva do que tem sido a arte europeia e americana, do início do século XX aos nossos dias.
O Museu apresentou exposições temporárias organizadas por movimentos artísticos, como por exemplo: o Surrealismo, o Grupo Cobra, a Abstracção, o Expressionismo Abstracto Americano, a Arte Minimal, a “Color Field Painting”, a Arte Cinética e “Op”, a “Pop Art”, a Fotografia e os Anos 90.
Parte 2
Na sua programação, houve também mostras centradas num único artista, representado na Colecção Berado. Foi o caso de “Living” de Michael Craig Martin, das esculturas “Sintra-Granada” de Susana Solano, da obra “Nem sombra nem vento” de Carlos Nogueira. Em 2000, a exposição “Durante o Fim” do escultor Rui Chafes, organizada pelo Sintra Museu, ocupou além do espaço do Museu, o Palácio da Pena e o Parque da Pena.
A exposição de maior dimensão foi “Autobiografia” de Júlio Pomar, uma antologia representativa de toda a obra do pintor, desde o início da sua carreira. Também o espólio de Erich Kahn foi revisitado em Sintra, a celebrar os sessenta anos da libertação dos campos de concentração nazis, numa mostra de teor histórico intitulada “ Geração Esquecida: Erich Kahn, Judeu, Sobrevivente, Expressionista Alemão”.Uma outra grande exposição foi “Fernando Lemos e o Surrealismo”, que depois de ter sido apresentada em Sintra, partiu para a Madeira, para o Centro de Artes da Calheta.
Com o intuito de expor jovens artistas, o Museu marcou um espaço como “Nova Galeria”, onde tiveram lugar obras de Adriana Molder, Catarina Leitão, Joana Vasconcelos, Sara Maia, João Pedro Vale, Miguel Navas,
Do ponto de vista temático, tiveram especial relevo as mostras “Sedução, Cinema e Pintura” e “Art Deco”, organizada com todo o núcleo deco da Colecção Berardo, em colaboração com o Musée des Années 30 e o Museu do traje.